Por que eu ainda me abalo com poucas coisas? Não suporto mais a dor da incerteza. Eu sei o que devo fazer, mas não quero realizar, mesmo que isso seja o melhor a ser feito. Faz tanto tempo que tudo isso acabou para ti, mas no meu caso continua intacto do modo que deixastes em mim. Obviamente com alguns remendos, mas nada perceptível aos teus olhos. Gostaria de ser dono dos teus sorrisos, das tua lembranças, de ti por inteiro. Mas como realizar tal desejo que não deu a tal permissão. Encontro inúmeras maneiras de substituir a tua presença, mas só se realizará se isto for um desejo da junção da razão e da emoção. Encontro-me nos vestígios das tuas lembranças em meu coração, sempre recordando e aumentando o que estava se acabando. Sou um completo idiota, massacrado pela ilusão e curado pelo falso amor.
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